quinta-feira, 31 de maio de 2012

Um rei muito justo e bondoso que tudo fazia pelos seus súditos. Certa vez ele prometeu que levaria a todos os que merecessem para uma terra maravilhosa onde viveriam com abundância e segurança. Mas para merecer tal lugar, cada habitante deveria carregar uma cruz até a terra prometida e isto significava uma caminhada de alguns dias. Todas as cruzes tinham um mesmo tamanho, o que causou um protesto por parte dos mais fraquinhos. Um deles, revoltado, resolveu dar um “jeitinho”: pegou a sua cruz e no meio da caminhada, resolveu serrá-la. Assim diminuiu o tamanho da cruz para o peso que ele achava ser o mais justo para a sua capacidade. Logo depois disto, todo o grupo se deparou com uma situação que os impedia de continuar a caminhada - havia um rio, com margens bem altas, íngremes e rochosas que  impedia  a  passagem  de  todo o grupo. Foi quando um dos caminhantes teve a idéia de utilizar a sua cruz como ponte para atravessar o rio e continuaram. Assim, todos descobriram que o tamanho da cruz era exatamente o da distância de uma margem até a outra. Todos atravessaram o rio e continuaram a caminhada, com as respectivas cruzes, até a terra prometida. Todos, menos um, que perdeu a sua cruz levada pela correnteza do rio.

     Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
         Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
         Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais. Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.
         O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
         Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
         Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se passássemos esta nossa vida sem quaisquer obstáculos, nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.

         Dois pedreiros foram convocados para trabalhar numa mesma obra. O serviço era o mesmo. Cortar pedras em blocos para a construção de uma grande catedral.
         Uma pessoa que ia passando, ao vê-los trabalhar, parou para perguntar o que estavam fazendo.
O primeiro respondeu: Estou cortando pedras em blocos. E o segundo disse: Estou construindo uma grande catedral.
Os dois faziam o mesmo trabalho. Para o primeiro, porém, o trabalho consistia apenas em assentar pedras, porque não via nada além da situação do momento presente. Não considerando que aquele bloco iria fazer parte de uma grande catedral. Já o segundo sentia-se fazendo parte de uma grande obra, porque tinha capacidade de imaginar antecipadamente a obra completa e considerava que o seu trabalho era apenas parte de algo maior.
Concluímos assim, que na vida existem dois tipos de visão: uma ampla e a outra restrita. Uma visão ampla nos leva a encarar situações difíceis de nossa vida como que fazendo parte de um todo. Vendo nelas, portanto, um significado. Desta maneira, nos sentimos mais felizes e seremos capazes de grandes obras. Uma visão restrita, ao contrário, nos faz ver as situações isoladamente sem significado algum. E isso nos torna pessoas amargas e tristes.
A partir de agora, procure ter uma visão ampla de sua vida e você verá que tudo tem um significado. Sua função no mundo não é só cortar pedras em bloco, mas sim construir uma grande catedral.
                                                   A discrição, salvaguarda da amizade


Quem revela o segredo de um amigos perde a sua confiança, e não mais achará amigos que lhe convenham. Ama o teu próximo e sê fiel na amizade com ele; se desvendares seus segredos, em vão correrás atrás dele, pois, como um homem que mata seu amigo, assim é o que destrói a amizade do próximo; como um homem que solta o pássaro que tem na mão, assim abandonaste o teu próximo, e não mais o encontrarás. Não o persigas, já está longe; escapou-se como uma gazela da armadilha. Porque sua alma foi ferida, e não mais poderás curar (sua ferida).
Depois de uma injúria pode haver reconciliação; desvendar, porém, os segredos de um amigos é um desespero para a alma desventurada.
Não te irrites por causa dos que agem mal, nem invejes os que praticam a iniquidade, pois logo eles serão ceifados como a erva dos campos, e como a erva verde murcharão.
Espera no Senhor e faze o bem; habitarás a terra em plena segurança. Põe tuas delícias no Senhor, e os desejos do teu coração ele atenderá. Confia ao Senhor a tua sorte, espera nele e ele agirá. Como a luz, fará brilhar a tua justiça; e como o sol do meio-dia, o teu direito. Em silêncio, abandona-te ao Senhor, põe tua esperança nele. Não invejes o que prospera em suas empresas. E leva a bom termo seu maus desígnios. Guarda-te da ira, depõe o furor, não te exasperes, que será um mal, porque os maus serão exterminados, mas o que esperam no Senhor possuirão a terra.
Ei, jamais abaixe sua cabeça por causa de coisas bobas, tem horas que elas machucam muito eu sei, mas a gente tem ser forte e superar isso, por que tem horas que essa dor passa. Se você o ama, você supera independente de que isso doa ou não. Nunca desista, por que esse é o nosso maior erro, desistir. - Letícia Ribeiro