sábado, 9 de abril de 2011





Há alguns anos, nas olimpíadas de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para a largada da corrida dos 100m rasos.

Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.

Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto , caiu rolando e começou a chorar.

Os outros oito ouviram o choro, diminuíram o passo e olharam pra trás. Então eles viraram e voltaram.

Todos eles. Uma das meninas, com síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse:

"Pronto, agora vai sarar".

Todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos.

As pessoas que estavam ali, naquele dia, continuaram repetindo essa história até hoje.

Talvez os atletas fossem deficientes mentais...

Mas com certeza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho.

O que importa nesta vida é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso...

Pensem nisso. E tenham um dia diferente.


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